quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Desprezando os sinais

    Recentemente me peguei lembrando da minha infância e pré-adolescência. Ainda que nascido dentro de uma família evangélica, foi com 14 anos de idade que tive um encontro muito forte com Deus e minha vida mudou totalmente. Antes disso, minhas lembranças são bem acinzentadas e episódicas.
    Há certas coisas, porém, que marcaram bem esse período de pré-encontro com Deus. Eu sempre fui um garoto extremamente tímido e introvertido, além de super-dependente da minha mãe. Eu acho que é meio difícil pra quem me vê morando hoje a mais de 2000 quilômetros de distância da minha família e extrovertido do jeito que sou, imaginar que isso que eu tô contando já aconteceu. Mas era assim mesmo!
    Acontece que eu lembro muito de um dia em que minha mãe havia viajado. Eu estava lendo "A Cadeira de Prata" (quarto livro publicado da série "As Crônicas de Nárnia") e Deus falou tremendamente ao meu coração. Foi aí que eu percebi, através de uma situação relatada na história, que não importa quanta escuridão pareça me envolver, quão sozinho eu pareça estar, Aslam estava ali comigo e nunca me deixaria.
    Esse série simboliza pra mim, então, um canal de Deus para ministrar na minha vida desde pequeno. Já falei um pouco no meu primeiro post "Quero ser como o paulama" sobre o Brejeiro, personagem desse crônica que, através de suas atitudes mudou meu caminhar. Hoje quero falar de outra situação narrada dentro dessa mesma história que fala tremendamente ao meu coração.
    É sobre Jill Pole que vou falar aqui, uma garota britânica que, juntamente com Eustáquio, chega a Nárnia no contexto de "A Cadeira de Prata". Logo ao chegar, ela recebe uma missão do próprio Aslam.
    O Grande Leão lhe diz que ela deveria observar a ocorrência de determinados sinais (coisas que iriam acontecer ou que ela deveria fazer) durante a sua jornada para que o propósito que Ele lhe estava confiando fosse alcançado. Ele diz: "Antes de tudo, lembre-se dos sinais! Repita-os ao amanhecer, antes de dormir e, caso acordar, durante a noite...Por mais estranhos que sejam os acontecimentos, de maneira alguma deixe de obedecer aos sinais."
    Apesar de a missão de Jill ser cumprida no final da história (pois se lembrou do último sinal), todos os outros sinais foram esquecidos por ela e isso fez com que sua caminhada se tornasse bem perigosa e sofrida.
    Eu acho que cada um pode interpretar o significado desses sinais à sua maneira. Eu, particularmente, os vejo como a Palavra de Deus. O Senhor nos colocou na Terra com um propósito. Todos nós possuimos um. Porém, para que possamos alcançar os objetivos que nos foram dados por Deus, para que possamos ao menos ter vontade de cumpri-los, devemos ter a Palavra de Deus guardada no nosso coração, meditando nela de dia e de noite como disse o Grande Leão no primeiro encontro que Jill teve com Ele.
    Mas eu acho que o mais interessante de tudo é quando ele diz que por mais estranhos que fossem os acontecimentos, ela não deveria deixar de obedecer os sinais. Muitas vezes nós olhamos ao nosso redor e não vemos motivo para nos manter fiéis à Palavra. O mundo tenta desesperadamente nos convencer que o certo não é viver de acordo com os valores eternos, mas com os do aqui e os do agora. Porém, mesmo nessas circunstâncias, por mais aflitos que estejamos, por mais difícil que seja, não devemos ouvir nenhuma outra circunstância ou voz, senão "a única voz no mundo pela qual secretamente esperavam: a voz de Aslam".
    Isso parece ser muito fácil de falar e muito difícil de se fazer. Tenho vivido isso na pele, esses últimos dias. Por mais que minha alma grite querendo desesperadamente algo que desagrade o Senhor e tente me apresentar todos os argumentos possíveis pelos quais eu devia fazer o que ela diz, eu decidi permanecer fiel ao que DEUS diz. E por mais difícil que seja essa batalha, pois realmente o é, se medito "nos sinais" de dia e de noite e deixo meu espírito ser fortalecido, a batalha é ganha e as recompensas são incrivelmente maravilhosas!
    Quando aprendemos o verdadeiro valor dos sinais, temos sucesso na nossa jornada e fazemos o que for necessário para segui-los fielmente, não importa qual seja o custo. Quando Jill, Eustáquio e o Brejeiro aprenderam o valor dos sinais, eles disseram, mesmo diante de uma situação em que não havia possibilidade alguma de vitória, senão a fé: "Vai ser a nossa morte, não tenho a menor dúvida. Mas, mesmo assim, não podemos deixar de obedecer aos sinais."
    A vida é uma luta constante e Deus é o principal interessado na nossa vitória. Por isso devemos saber que não estamos no mundo como mero observadores dele, mas como participantes ativos no papel de guerreiros. Ora, para que possamos lutar e vencer o inimigo devemos usar a espada do Espírito que é a própria Palavra de Deus (Efésios 6.17).
    Por muito tempo eu lutei contra um compromisso maior com Deus pois O via pedindo para as pessoas renunciarem muitas coisas e achava que, se eu caminhasse só, com as minhas próprias forças, eu não ia precisar abrir mão de tanta coisa e podia chegar muito mais longe. Graças a Deus, Ele foi misericordioso e não demorou para que eu aprendesse que lutas são uma realidade da vida com Deus ou sem Deus. Ninguém está imune a elas. A única (e grande principal) diferença é que com Deus, a vitória é certa. Já sem Ele, é como correr atrás do vento, pois por mais que lutemos e ganhemos uma batalha ou outra, a vitória final nunca chegará.
    Para sermos vitoriosos, devemos escolher seguir os sinais que Deus nos deu, não importa qual seja o preço ou as circunstâncias, pois, afinal, apesar de filhos muito amados, somos também servos! Não desprezemos os sinais!

"Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra." Salmo 119.9

Random Thoughts by S. Kramer

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Oito razões para não compartilhar o evangelho!

    Agora há pouco estava usando a internet e vi um vídeo que me chamou a atenção. O nome do vídeo é "8 razões para não compartilhar o evangelho". No início pensei que fosse um vídeo que realmente defendia essa ideia, mas logo percebi que, como havia sido postado por uma missionária amiga minha, esse vídeo tinha o propósito de servir como alerta. E serviu.
    O vídeo mostra dois amigos, Brad e Shane. Shane compartilha com Brad que tem um amigo que não conhece a Cristo e pede que ele compartilhe do evangelho com esse amigo. Brad diz ter uma ideia melhor e sugere que o próprio Shane compartilhe sua fé com seu amigo. Shane entra em desespero e indagado por Brad acerca do motivo ele diz que gostaria muito de falar de Deus, mas que exitem oito razões para não fazê-lo.
    As cenas mostradas são cômicas, mas mostram a realidade de pessoas que utilizam esses oito argumentos como razões para permanecerem inertes, sendo que elas não passam de desculpas. Vou analisar cada uma delas da última até a "principal" :

8.  Tenho medo de ser espancado: Eu, particularmente, sou daqueles que busco compartilhar minha fé nos meus meios de influência, ou seja, onde estão meus amigos (trabalho, faculdade, família, condomínio, etc.) é que eu compartilho a fé, pois acredito conhecê-los melhor para exercer qualquer tipo de influência positiva. Acredito que meus amigos, ainda que discordassem de mim, não me bateriam por causa disso. Porém, sei que devemos fazer "evangelismos públicos" também. Se a ordem é pregar a todo mundo (Marcos 16.15), devo pregar mesmo que esteja longe da minha "zona de influência". Acredito que aí surja o maior medo da reação das pessoas. A Palavra diz: "Eu os estou enviando como ovelhas entre lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas." (Mateus 10.16). A primeira coisa é saber que não há o que temer, pois se o próprio Jesus nos enviou para esse meio, Ele estará conosco (Jeremias 1.8). Também devemos saber "com quem se meter". Não é aconselhável, por exemplo, caminhar num evangelismo desacompanhado (Lucas 10.1), é bom andar sempre em lugares públicos e exercer com autoridade a liberdade de expressão e a função de embaixador de Cristo.

7. Tenho medo de que o que eu fale não faça o menor sentido: Existem aquelas pessoas que têm o chamado de evangelistas. Porém, a ordem de anunciar não é só para eles, mas para todos os discípulos (Mateus 28.16-20). É comum ter o desejo de obedecer, mas não saber como. A única coisa que Deus realmente quer de nós é que estejamos dispostos a ser usados. Se é esse o caso, Deus coloca as palavras na nossa boca (Jeremias 1.6-9). Porém, nunca acho demais dar "uma ensaiada". Não com a intenção de tornar uma coisa mecânica, mas acho importante ter uma estratégia (algo que eu fale que chame a atenção da pessoa que ouve). Ore, e Deus te dará essa estratégia!

6. Tenho medo de que riam de mim: "Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus." (1 Coríntios 1.18). Realmente, para aquelas pessoas que acham que essa realidade que estamos vivendo é a única existente, um Deus que se fez servo e morreu imerecidamente por nós é loucura! A primeira coisa para perder esse medo é saber que realmente essa vida é muito passageira e que Deus nos colocou nela com um propósito. O desejo de agradar a Deus deve estar acima de qualquer vaidade e medo de ser criticado. A palavra de Deus diz em Gálatas 1.10 que se desejamos agradar aos homens mais do que a Deus, não somos seus servos. Devo falar com autoridade e não me deixar abalar por "cara feia", zombarias ou coisas do tipo. Devo buscar, acima de tudo, agradar a Deus!

5. Não sei como começar: Essa razão se parece muito com a número 07. Como já disse lá, lembre-se que Deus coloca as palavras na nossa boca e de que ensaiar não faz mal, para saber como abordar melhor aquele que te ouve. É interessante que se busque algo que chame a atenção das pessoas, para isso é interessante que mulher fale com mulher e homem com homem, pois esses se conhecem melhor e, assim, evita-se também ocasião para o pecado. Jovens falando com jovens é algo que funciona muito bem também. Mas claro que não se deve deixar de falar com alguém de idade/sexo diferente quando necessário. A ordem do ide não é dividida em faixas etárias!

4. Não tenho dado um testemunho muito bom: É essencial que o cristão viva com o desejo de agradar a Deus, sendo exemplo para os que o rodeiam (Tito 2.7-8). Demonstrar Cristo em nossas vidas é muito importante para que os outros desejem viver essa mesma realidade. Porém, o tema central do evangelho não é o merecimento, mas a graça! Não estamos indo no nosso próprio nome, mas no Nome de Deus! (Marcos 16.17-18). Quando o que ouve aponta um erro seu, é importante reconhecer tal erro e demonstrar sua pequenez e imperfeição diante da grandeza de Deus e o quão grande é o amor de Deus por nós, ainda que imerecedores!

3. Tenho medo de dizer a coisa errada: Já foi enfatizado o fato de que Deus coloca as palavras em nossos lábios ao enviar-nos. Mas é bom destacar ainda a importância de manter a mensagem simples (enxuta) de modo que não complique quem fala nem quem escuta.

2. Não quero que as pessoas pensem que sou um maluco religioso: Como falado na razão 06, deve-se buscar, acima de tudo, agradar a Deus. Não se deve ter medo de ser louco por Jesus, pois, realmente, não estamos aqui para amoldar-nos ao que o mundo tem por normal (Romanos 12.2). Porém, é importante que não se fale com palavras tão rebuscadas e "jargões evangélicos" ("paz do Senhor", "o Senhor dos Exércitos te concederá a vitória"...). Essas coisas, na maioria das vezes, assustam os que ouvem e causam desinteresse no que está sendo dito, pois, afinal de contas, a vida cristã tem sido deturpada por muitos aí fora! Deve ser falada a linguagem do amor! Muitas vezes, demonstrar que a pessoa é importante com alguns gestos e poucas palavras fala mais ao seu coração do que palavras rebuscadas. Procure chamar a atenção da pessoa às consequências de estar longe de Deus, sem deixar de demonstrar amor!

1. Eu não sei o suficiente para anunciar o evangelho: A ordem dada por Deus é para todos os discípulos e não só para os pastores e líderes. Existem profecias de que nos últimos dias o mundo seria ganho pelos leigos, pois estes, exercendo sua influência por onde passam, mostram Deus! Assim, os roqueiros podem ganhar os roqueiros, por exemplo, os tímidos os tímidos, e por aí vai. Nunca saberemos tudo. A realidade de quem é Deus e do mundo espiritual é grande demais para nossa mente limitada. A própria palavra diz "conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor". É importante, porém, manter a mensagem simples e enxuta, como já dito, sem levantar temas complicados se você não se sente capaz de debater sobre eles. A mensagem é direta: Somos pecadores, Jesus morreu por nós, temos acesso à vida eterna. (Claro que isso pode ser um pouquinho mais desenvolvido).

    Resumindo, o nosso propósito na Terra é caminhar com Deus, adorá-lo e levar outros a essa mesma realidade. Não se pode fugir disso! Essas oito razões não passam de oito desculpas que estão sendo ou já foram usadas por todos nós, inclusive eu. Atentando, porém, às realidades expostas, não há como ter medo de ir e obedecer à voz do nosso Senhor! Façamos a nossa parte em encher a terra do conhecimento de Deus, como as águas cobrem o mar. Façamos a revolução!

"Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido."
Josué 1.8

Random Thoughts by S. Kramer

Sou parte de uma Revolução!!!

    Desde o começo da minha adolescência, luto por ser um revolucionário. Aos 14 anos, ouvi falar de um projeto missionário chamado "Revolution Teen" (Adolescente Revolucionário), do qual fiz parte durante 4 anos. O projeto era revolucionário em todos os aspectos, adolescentes (fiz parte dos 14 aos 18), abrindo mão de viver segundo o mundo e decidindo entregar as vidas para falar do amor de Deus (propósito mais específico de tradução da Bíblia).
    O fato de eu haver me desligado desse projeto, não fez morrer em mim o espírito revolucionário. Essa fase foi só o início da minha jornada rumo a uma grande revolução!
    Há alguns dias atrás, estava assistindo um filme muito bom: "Para Salvar uma Vida" (recomendo!). Acho muito legal porque há alguns anos atrás, os filmes cristãos não eram convidativos para aqueles que não criam em Deus. Hoje vejo um esforço das igrejas e produtoras cristãs em produzir histórias voltadas pra realidade principalmente dos jovens, algo que lhes fale diretamente. Penso serem os filmes, músicas e a arte em geral o caminho mais fácil para tocar o coração dos jovens. A mensagem do evangelho deve ser pregada na linguagem de cada um.
    Mas, voltando ao assunto, o filme conta a história de um garoto popular que vê o amigo de infância se suicidar. Todos, inclusive ele, haviam se afastado desse garoto por ele não ser popular o suficiente. O personagem principal decide então mudar seus conceitos para transformar a vida de outro garoto excluído na escola.
    Esse filme falou diretamente ao meu espírito revolucionário. A mensagem transmitida no filme é a de que apesar de muitas vezes perguntamos a Deus por que Ele não faz nada ao ver tanta coisa errada no mundo, Ele que faz essa mesma pergunta para nós. Esperamos, frequentemente, por uma ação divina, mas permanecemos inertes, sendo que é através de nossas vidas que Deus age gerando uma revolução no mundo!
    "A vida é uma jornada, que não tem tanto a ver com chegar a um destino, mas com atingir uma transformação. E a melhor parte da jornada é que às vezes o Senhor do Universo permite que façamos parte da mudança no mundo". Esse é um trecho do filme que mostra o nosso propósito aqui no mundo: Amar!
    Deus nos amou na condição abominável de pecadores. Se Ele, sendo quem é, nos amou, sendo quem éramos, quem somos nós pra decidir quem deve receber nosso amor/atenção e quem não? Por isso que uma das principais etapas que devemos percorrer enquanto revolucionários é o fim das "panelinhas gospel."
    É normal nos identificarmos mais com um ou outro. Agora, a partir do momento em que nos fechamos no nosso círculo de amizades e decidimos que ninguém mais pode entrar, precisamos revisar nossos conceitos. É através do amor que fomos aceitos e através dele devemos aceitar.
    O desejo de transformar o mundo grita dentro de mim e deve gritar dentro de cada um de nós, pois Deus nos chamou para fazer a diferença! Às vezes, isso parece tão complicado. Parece que transformar o mundo na situação em que ele se encontra é impossível, por mais esforçados que sejamos. Realmente é muito difícil, pois como dizia C.S. Lewis: "Se você está à procura de uma religião que o deixe confortável, definitivamente eu não lhe aconselharia o cristianismo."
    Apesar de difícil, porém, não é impossível (como nada o é pra Deus). O segredo está (além do amor) em saber que "Transformando a mim mesmo eu acabo transformando o mundo no processo"! Se cada um de nós lutarmos por ser a diferença, essa diferença, que somos nós, transformará o mundo!
    Esse tema, REVOLUÇÃO, me empolga muito. Nós jovens temos uma disposição a mais que o resto do corpo de Cristo, por isso devemos usá-la bem, não desejando que o mundo permaneça como está, mas lutando para mudar esse quadro. Apesar de vermos jovens dentro das própria igrejas despreocupados com viver a vida "nos passos de Jesus", fico muito feliz de ver que ainda existem jovens lutando contra o amoldar-se ao mundo. Eu decidi ser um Revolucionário! Adote essa ideia!

"Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12.2

Random Thoughts by S. Kramer

A própria morte andando para trás.

    Ainda que não seja dada a devida importância por muitos, a mensagem do Sacrifício Divino já é conhecida pela maioria de nós, pelo menos os brasileiros. Imaginar alguém, que não merecia, morrer pagando pelo meu pecado, só me faz querer viver totalmente por esse Alguém. E mais uma vez, envolvido nos meus pensamentos sobre o amor de Deus, minha mente chega a Nárnia.
    Faz um mês, mais ou menos, que pedi permissão pra Deus pra tratá-lo como Aslam. Antes de tudo, claro, permaneço com a Palavra e com as verdades que ela proclama. Mas a figura de Aslam, nas crônicas narnianas, retrata, a meu ver, com perfeição a essência de Deus e eu gosto de me imaginar como um aventureiro chegando a Nárnia, lutando pelos propósitos que Ele me deu para cumprir.
    Aslam é imponente e o desejo do coração de quem ouve a sua voz não é outro senão obedecê-la: "Aslam...abriu a boca...só podia ser um chamado, e, fosse quem fosse que o ouvisse, desejaria obedecer-lhe, e (mais ainda) encontraria meios para atendê-lo." As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago.
    Mesmo imponente, não são poucas as citações, durante as 07 narrações da série que o mostram brincando com os meninos, pulando, correndo pela floresta...sempre com olhos de amor.
    Quem sabe pelo uso das figuras mitológicas por Lewis, muita gente questiona se a série é realmente cristã. Creio que não há o que se questionar. Lewis decidiu escrever para crianças sobre o evangelho e essa foi a maneira, a qual eu considero bem feliz, que ele encontrou para transmitir essa mensagem.
    Confesso que fiquei muito feliz, e principalmente surpreso, pela forma que a Disney transmitiu a mensagem de "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa". Não acredito que seja pelo desconhecimento da real mensagem contida na história, mas o fato é que a Grande Produtora de Filmes, que muitas vezes transmitiu mensagens "infelizes", foi usada pra proclamar o evangelho de uma forma tremendamente maravilhosa.
    A história, sucesso de bilheteria no cinema e record de vendas na literatura, retrata a história de um menino chamado de Edmundo que, traindo os seus, decide se unir à Feiticeira Branca (que simboliza o mal), indo contra o propósito que Aslam tinha para si (reinar coroado pelo Grande Leão).
    Naquela terra, o sangue de todo traidor pertencia à Feiticeira e havendo Edmundo feito o que fez, a lei deveria ser cumprida. Porém, Aslam conversa com a Feiticeira e ela decide renunciar ao direito sobre o sangue de edMUNDO, desde que Aslam entregue sua própria vida.
    Ele entrega sua vida e "ficou quieto, mesmo quando os inimigos rasgaram a sua carne". A Feiticeira achava que estava sendo vitoriosa e que o Grande Leão havia sido derrotado. Porém, a Feiticeira não conhecia a história por inteiro, pois "se uma vítima voluntária, inocente de traição, fosse executada no lugar de um traidor, a mesa estalaria e a própria morte começaria a andar para trás."
    Acho tremendo essa leitura, do autor, do sacrifício divino. Edmundo aqui simboliza o próprio mundo e o fato de que nós, como sabemos, antes do sacrifício de Cristo, estávamos sob o domínio da lei e estávamos fadados ao inferno, "pois todos pecaram".
    Apesar disso o Rei/o Grande Leão decidiu entregar sua vida em nosso lugar e nos redimir e com o seu sacrifício rasgou o véu em dois, dando-nos livre acesso ao Pai. Diz a narrtiva: "A Mesa de Pedra estava partida em duas por uma grande fenda, que ia de lado a lado...e...Aslam....vivo!"
    Essa realidade é maravilhosa e está disponível a nós aqui também e não só no mundo de Nárnia. Pois como o próprio Leão disse: "Estou (também no mundo de vocês). Mas tenho outro nome; Têm de aprender a conhecer-me por esse nome...Foi por isso que os levei a Nárnia, para que, conhecendo-me um pouco, venham a conhecer-me melhor.".
    Devemos aprender a conhecer melhor esse Deus que nos chama pra grandes batalhas, mas que também gosta de passar tempo com a gente brincando, correndo pela floresta, gastando tempo com a gente.
    Eu decidi entregar minha vida totalmente ao Grande Leão e cumprir os propósitos para os quais ele me chamou. Pois, afinal de contas, o sacrifício que foi feito em meu lugar não foi qualquer um, foi de um Rei e esse sacrifício fez a própria morte andar para trás!

"Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos" Apocalipse 5.5

"Esta graça nos foi dada em Cristo Jesus desde os tempos eternos, sendo agora revelada pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Ele tornou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade por meio do evangelho." 2 Timóteo 1.9-10

Random Thoughts by S. Kramer

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pelos olhos de uma criança

    Não é nenhum segredo que eu gosto muito de escrever sobre Nárnia. Gosto porque essa terra, ainda que imaginária, simboliza uma jornada de muitas batalhas, conquistas, felicidade... É como a vida cristã! O Grande Leão nos coloca em um alto lugar, mas antes, temos que estar a frente de batalhas, nas quais, na maioria das vezes, não há perspectiva alguma de vitória, senão a FÉ!
    E é dessa fé que eu quero falar hoje. Essa fé é relatada de uma forma bem forte e bonita no 2º livro publicado da série "Príncipe Caspian". Infelizmente essa realidade, não é tão bem retratada na versão cinematográfica da Disney dessa crônica.
    Nessa história os quatro irmãos Pevensie retornam a Nárnia e enfrentam uma longa caminhada até poder chegar ao lugar em que poderiam ajudar o Príncipe Caspian a tomar o trono de Nárnia que lhe pertencia por direito.
    No meio da cansativa jornada, Lúcia vê Aslam os chamando para seguir por um caminho diferente, um caminho que lhes possibilitaria chegar e cumprir os objetivos deles, os quais eram, antes de tudo, os objetivos de Aslam para eles.


    Lúcia fica muito animada com a imagem imponente do Grande Leão ali diante dela a convidando para ser seu guia. Porém os outros não o veem e acham que Lúcia está imaginando coisas, pois o caminho que Lúcia disse que Aslam havia apontado era um caminho aparentemente mais complicado que o que eles estavam seguindo.
    É interessante a forma que a temática da fé é abordada durante toda essa história, ficando clara a mensagem de Lewis (autor da série) de que precisamos ser como crianças para ver a Deus.
    Lúcia (a mais "criança" dos irmãos) estava segura do que havia visto. Quando questionada acerca da possibilidade de haver confundido as coisas, ela diz: "Acha que não sou capaz de reconhecer Aslam se o vir?". Ela já ouvira a voz do Grande Leão a chamando e na verdade era "a voz que ela mais queria ouvir no mundo". Mas seus companheiros de jornada, não o viram e, apesar de a ajuda de Aslam ser o que eles mais queriam e precisavam naquele momento, eles prefiriram acreditar em seus olhos naturais e tapar os olhos da fé.
    Deus quer que nós sejamos assim! Ele quer que nós amadureçamos e o conheçamos cada vez mais (Oséias 6.3). Porém isso deve ser alcançado sem perder o coração de criança. Isso é muito claro nas crônicas narnianas, pois aqueles que vão crescendo na série deixam de aparecer nas histórias seguintes.
    Às vezes, estamos no lugar da Lúcia. Cremos fielmente em algo, mas como os que estão ao nosso redor não compartilham da mesma certeza, deixamos de cumprir o propósito de Deus para nós. Aslam, mais tarde, a repreende por não havê-lo seguido, pois sua fé bastava. E ela mesma percebe isso: "Como é que eu podia deixar os outros e vir sozinha encontrar-me com você? Não olhe para mim desse jeito...bem... de fato... talvez eu pudesse... Sei que com você não estaria sozinha."
    Te encorajo a se você estiver nessa situação a usar o escudo da fé (Efésios 6.16). Paulo usa a simbologia do escudo para termos mais fé, pois quando usamos um escudo e o ataque do inimigo vem, o escudo nos protege bloqueando aquela seta, mas tapando ao mesmo tempo a nossa visão. Deixamos de ver o que está ao nosso redor e cremos que aquele escudo nos protegerá. Assim deve ser a nossa fé.
    Mas pode acontecer também de nos encontrarmos na posição dos irmãos de Lúcia que seguiam com ela na caminhada e preferiram não acreditar na sinceridade do seu coração. Ora, Jesus não deixou de aparecer a Tomé pelo fato de ele não crer. Porém é à medida que os guerreiros da história vão se abrindo pra essa realidade que um a um começa a ver Aslam: "Aslam parara e, tendo-se voltado, olhava para eles com um aspecto tão majestoso que todos ficaram...tão contentes quanto é possível a pessoas que sentem medo, e tão cheios de medo quanto é possível a pessoas que se sentem contentes.".
    Não deixemos de ver Aslam na nossa jornada. Ele aparece e quer nos levar por um caminho melhor, mesmo que pra nós, naquele momento, pareça que o caminho "sugerido" por Ele seja pior e mais complicado. Ele sempre sabe o que faz! Clamemos pela presença dEle, e quando Ele aparecer e resolver a situação, não deixemos de ver sua mão (sem a qual não conseguiríamos a vitória), nem demos todo o mérito para o acaso, a sorte, as circunstâncias ou até para nós mesmos.
    Deus está sempre conosco, mesmo quando não o vemos de forma tão clara ali ao nosso lado. Nunca deixemos de acreditar e seguir em nossa jornada vendo as coisas pelos olhos de uma criança!

"Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele".
Lucas 18.17

Random Thoughts by S. Kramer

Como um cão volta ao vômito...

    Esses dias tava vendo alguns vídeos antigos do pessoal da minha igreja (MMUC) e assisti um vídeo do Acampamento de Jovens que teve em 2007 (Acampamento Titãs). Pra quem não conhece minha igreja, ela é muito diferente das outras. Principalmente pelo fato de ela investir bastante nos jovens, o que me faz considerá-la o lugar certo pra quem, como eu, não se conforma com o que o mundo oferece aos jovens e decide viver TOTALMENTE pra Ele (melhor decisão que já tomei!).
    Mas enfim, esse vídeo tem uma música de fundo muito legal, que eu nunca tinha ouvido antes. O nome é "Atitude Radical" do Ministério Lovaê. Quando eu ouvi essa música eu vi que era tudo que eu, enquanto jovem decidido a buscar valores eternos, queria expressar.
    A música fala da decisão de não voltar mais pro "mundo" e de ser diferente, pois trocar a vida pela morte é loucura (a menos que seja a morte que nos faz nascer pra Cristo).
    Em outro trecho, ainda, ela diz: "Voltar atrás é como um cão que come seu próprio vômito, é lançar minha vida aos porcos...rasgar a Tua história que escreveu meu futuro."
    Isso me faz pensar bastante. Sei que Deus me chamou para um ministério sacerdotal (interceder por outros) e fico muito triste (até choro muitas vezes) de ver como os valores hoje estão invertidos. Isso não é novidade pra ninguém, ou seja, o fato de que no mundo as pessoas não têm estabelecido seus corações nas coisas eternas. Mas o que mais dói é ver essa mesma realidade dentro da igreja.
    Muita gente próxima a mim (e até eu mesmo já fui assim) vive uma vida dupla. Ser uma pessoa dentro da igreja e outra totalmente diferente quando está fora dela. Achar que dentro da igreja não se pode, por exemplo, falar palavrão, mas com meu pézinho do lado de fora, "tá tudo liberado". Que o se guardar puro até o casamento é relativo, pois não há uma passagem bíblica que diga expressamente "Não trase enquanto estiver só namorando!"
    Sinceramente, eu tenho horror, aversão a esse movimento relativista que tá acontecendo dentro das igrejas. Existe uma disposição para relativizar todos os valores que impliquem em algum tipo de custo/sacrifício nosso para que eles sejam cumpridos. Poucos são aqueles que dizem "eu vou te dar algo que me custe" (1 Crônicas 21.24), vou carregar minha cruz.
    Nos dias de hoje, quando, infelizmente, se esqueceu princípios de autoridade, quando o filho dentro de casa fala com o pai como fala com qualquer um, se impõe...comprometer-se a buscar valores eternos é errado, pois é ser radical, inflexivél, intransigente, etc.
    Sei que isso é abominável aos olhos de Deus, e por isso mesmo, independente do que digam de mim, eu decidi ter uma ATITUDE RADICAL.
    Os valores que a Bíblia prega, muitas vezes, são difíceis de seguir, principalmente na adolescência/juventude (e mais especialmente no que diz respeito à pureza sexual). Temos nos acostumado, na "geração fast-food", a desistir tão logo se apresente uma dificuldade e tomar o caminho mais fácil.
    O grande problema é que atualmente tem-se buscado muito pouco a INTEGRIDADE, ou seja, ser quem eu devo ser, independemente se tem alguém me vigiando ou não.
    Muitos jovens, vão à igreja, assistem o culto ("cumprem sua obrigação") e depois tão por aí, fazendo tudo o que não presta. Caindo no mesmo erro, sempre que sua carne grita por aquilo.
    Eu não quero ser como um cão que experimenta algo ruim, percebe o erro daquilo, vomita e depois pensa "não era tão ruim assim" e volta lá pra comer o próprio vômito (toda vez que sua carne gritar pelo pecado, lembre dessa cena deplorável, pois espiritualmente é exatamente isso o que se faz).
    Eu não quero ser assim! Não quero ser religioso, eu quero mais é viver Jesus! Eu não quero rasgar a História de Cristo, desprezar o sacrifício dele por mim! Quero ser diferente! Quero ser radical!

"Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza." 1 Timóteo 4.12

Random Thoughts by S. Kramer

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Quero ser como o paulama

    E aí pessoal? Faz um tempo que tô querendo começar um blog. Decidi, então, fazer isso hoje. Desde criança, sempre fui muito observador e, às vezes, confesso que "viajo um pouco". Mas acredito que, da mesma forma que os "random thoughts" (pensamentos aleatórios) de pessoas próximas a mim falam profundamente ao meu coração e, frequentemente, me ajudam a mudar meu jeito de andar e ver a vida, sei que os meus servirão de inspiração pra muitos. Eu mesmo, depois de parar, refletir e colocar algo no papel, transformo meu jeito de ser.
    Mas enfim, esses últimos dias, tenho pensado muito nos jovens brasileiros. A Palavra de Deus diz que nós somos fortes, que nós vencemos o maligno. Uma vez a Larissa, minha líder, disse que se imaginássemos a igreja como um corpo de verdade, o jovem seria aquele membro que dá força (o braço, ou a perna, quem sabe).
    O mundo hoje quer nos levar por vários caminhos errados, e, infelizmente, muitos jovens não têm percebido que isso aqui é uma mera passagem e que 60, 70 ou até mesmo 80 anos de vida não são nada quando comparados com a eternidade. No meio desses meus pensamentos, me deparei, ou melhor, relembrei uma história muito interessante.
    Há cerca de oito anos atrás, li os 07 livros das Crônicas de Nárnia, antes mesmo que a Disney pensasse em fazer uma versão cinematográfica do primeiro livro. Desde criança, busco muito estar perto de Deus, e Ele falou muito comigo através dessas histórias. Para os que não sabem o autor dessa série é cristão e a temática do evangelho está espalhada nas 07 histórias, de uma forma muito bonita. Pretendo comentar mais acerca disso em outros posts.
    Mas, há umas duas semanas, às vésperas da estreia do 3º filme da série: A viagem do Peregrino da Alvorada (quem não assistiu, assista, porque vale muito a pena!), li de novo, depois de quase uma década os livros e um deles me chamou muita a atenção. A Cadeira de Prata é o livro publicado logo após A Viagem do Peregrino da Alvorada (Se Deus quiser, vai ter o filme!).
    No meio de uma história de muitas lutas vencidas, muitos medos superados e muitas vidas mudadas, uma criatura em especial se destaca. Seu nome é Brejeiro e ele é um PAULAMA, uma raça diferente de humanoides, existente apenas no universo de Nárnia. Em um determinado momento na história, a Rainha Verde (que simboliza o mal), tenta convencer os personagens centrais da história (Eustáquio, Jill, Príncipe Rilian e inclusive o Brejeiro) de que não existe Aslam (que simboliza Deus, nosso Grande Leão), que tudo não passa de um fruto da nossa imaginação, de um sonho. A Feiticeira/Rainha apanhou um punhado de pó verde e lançou no fogo. Um aroma encheu o lugar, tornando difícil o raciocínio. Ela começa, então, a entoar uma canção, lançando um feitiço sobre os meninos, fazendo com que estes, apesar de tentarem resistir duramente no início, passem a acreditar que realmente tudo que eles sempre acreditaram nunca existiu. É então que o paulama entra em ação. 
    Com muita ousadia, correu em direção ao fogo e com seus pés apagou as brasas, quebrando o feitiço, pois, como ele mesmo chega a afirmar, não há nada como um impacto doloroso para desfazer certas espécies de magia. Ele então diz com todo autoridade: "Vamos supor que nós sonhamos, ou inventamos, aquilo tudo...até Aslam. Vamos supor que sonhamos: ora, nesse caso, as coisas inventadas parecem um bocado mais importantes do que as coisas reais. Vamos supor então que ...este seu reino seja o único mundo existente. Pois, para mim, o seu mundo não basta. E vale muito pouco... Estou do lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam. Quero viver como um narniano, mesmo que Nárnia não exista." E então a Feiticeira é destruída.
    Muitas vezes, nós jovens nos achamos numa situação de pecado tão envolvente (tal qual o feitiço da Rainha Verde) que nos esquecemos do que Deus fez, de quem Ele é e do porque devemos crer nele, mesmo que as circunstâncias (ou a voz do inimigo) digam o contrário. É muito fácil ser como uma criança mimada, que na hora de ter que ser "boazinha" (geralmente, na frente dos outros), ela sabe. Mas na hora que a alma dela grita, desejando fortemente algo, ela o faz sem medir as consequências e sem atentar ao que aprendeu sobre o certo e o errado.
    Precisamos nos dias de hoje ser jovens-paulamas, ter ousadia pra no meio do envolver denso da tentação, correr com autoridade e pisar no fogo, apagando as brasas do pecado, declarando que Ele é Senhor sobre nossas vidas e que sabemos que devemos obedecê-lo, mesmo que isso não esteja tão claro no meio do "convite"  tão irresistível ao pecado.
    "Se teu olho te faz pecar, arranca-o". Isso quer dizer, que tem hora que a gente precisa ser violento pra lutar contra o pecado. Eu fico feliz pois tenho visto uma juventude se levantado e dizendo sim à santidade, ao compromisso, ao ter um coração rasgado, entrelaçado com o do Senhor, dizendo sim aos valores eternos! Eu quero fazer parte dessa revolução! Eu decidi ser um jovem-paulama!

"Alegre-se, jovem, na sua mocidade! Seja feliz o seu coração nos dias da sua juventude! Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento." Eclesiastes 11.9

Random Thoughts by S. Kramer